Ao homem que o agrada, Deus dá sabedoria, conhecimento e
felicidade. Quanto ao pecador, Deus o encarrega de ajuntar e armazenar riquezas
para entregá-las a quem o agrada. Isso também é inútil, é correr atrás do
vento. (Eclesiastes 2.26).
Sempre que uma pessoa é capaz de se sentir contente com o
que tem, isso é uma dádiva de Deus. Deus dá àqueles que o agradam o
contentamento sem que eles tenham que lutar por isso. Deus vê somente dois
tipos de pessoas: aquelas que são fiéis e as que são pecadoras. Além das
dádivas que ele dá a todas as pessoas, Deus dá sabedoria e discernimento àquele
que é fiel. Mais que isso, ele dá alegria. Os fiéis são pessoas contentes com o
que têm e não são atormentados pelos mesmos tipos de pensamentos e desejos que
os pecadores têm. Eles cuidam da própria vida com alegria e paz.
Por outro lado, os pecadores estão sempre perturbados. Estão
sempre preocupados em ajuntar e armazenar riquezas, mas nunca se satisfazem.
Mesmo que tenham recebido sabedoria e habilidades, haverá tantas dificuldades
misturadas a essas dádivas que eles sentirão mais como se fosse um castigo. Os
pecadores não se deleitam no seu trabalho, seja a agricultura ou a construção,
mesmo havendo pessoas que têm prazer em fazer essas coisas e que encontram felicidade
nelas.
O que os pecadores produzem só pode ser usado da maneira
correta por aqueles que têm a aprovação de Deus. Assim, aquilo que os pecadores
acumulam pertence àqueles que são aprovados por Deus. O fiel sabe como usar os
dons de Deus com alegria e gratidão, mesmo quando tem muito pouco.
Mas os pecadores nem mesmo usam o que têm, apesar de todas
as dificuldades pelas quais passaram para acumular suas posses. No final, as
pessoas fiéis realmente possuem todo o mundo, porque o apreciam com felicidade
e contentamento. Os pecadores, entretanto, mesmo quando possuem muito, nada
têm. A vida deles é sem sentido a esse ponto.
Extraído do Somente a Fé – Editora Ultimato.
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