Falando da santificação do nosso corpo, Paulo usa imagens
muito vívidas, que representavam bem as lições da Lei mosaica. “Não ofereçam os
membros do corpo de vocês ao pecado, como instrumentos de injustiça; antes,
ofereçam-se a Deus como quem voltou da morte para a vida. Ofereçam os membros
do corpo de vocês a Ele, como instrumentos de justiça” (Romanos 6:13).
Os discurso de Paulo pretende explicar-nos que pessoas
espiritualmente mortas, por viver em pecado, podem ser beneficiadas por Jesus
Cristo, cuja morte matou as consequências do pecado. Quem se submete ao
senhorio de Cristo, crendo na Sua ressurreição, recebe do Espírito a capacidade
de mortificar seu corpo, crescendo em fé até a sua própria ressurreição, que
ocorrerá após o juízo final.
Bem... até chegar a ressurreição final, a briga do nosso
corpo com nosso espírito não nos permite viver despreocupadamente. Daí as
imagens usadas por Paulo. As tentações do Inimigo, através do nosso corpo, são
reais e poderosas. Ignorá-las ou minimizá-las traz consequências que machucam e
deixam cicatrizes. O caminho, diz o apóstolo, é não viver ingenuamente. O
caminho, áspero e exigente, é o de sempre verificar o grau de nossos desvios e
tentações. E, ao constatá-lo, literalmente agarrar-se ao Cristo, quebrantar a alma
e pedir submissão à Sua disciplina. Nunca foi fácil, não é e nunca será fácil.
A esta prática, Paulo chama de oferecer os membros do corpo ao Senhor, “como
instrumentos de justiça”.
Pr. Olavo Feijó
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