Não podendo, porém, mais escondê-lo, tomou uma arca de
juncos, e a revestiu com barro e betume; e, pondo nela o menino, a pôs nos
juncos à margem do rio.(Êxodo 2:3)
Desobedecendo ao decreto do faraó, a mãe de Moisés não o
matou e, para protegê-lo das águas do rio Nilo, colocou-o dentro de um cesto de
junco. Para evitar o afogamento do bebê, diz o texto: “Quando não podia mais
escondê-lo, pegou um cesto feito de junco e o vedou com piche e betume. Colocou
nele o mesmo e deixou o cesto entre os juncos, à margem do Nilo” (Êxodo 2:3).
A Bíblia narra dois episódios em que o betume desempenhou um
papel essencial de proteção. Além da história do menino Moisés, o outro
episódio em que o betume “salvou a pátria” encontra-se nas especificações
estabelecidas pelo Senhor, quando mandou Noé construir a famosa arca pré
diluviana.
Como indivíduos pessoais, cada um de nós viu detalhes
existenciais, como o uso do betume, desempenhar papel de proteção, em situação
de crise. Nas vésperas da libertação do Egito, por exemplo, marcas de sangue no
umbral da porta da frente, salvaram os primogênitos israelense. O apóstolo
Paulo declarou que nós, cristãos, devemos ter “as marcas de Cristo” (Gálatas
6:17). Ora, quem tem “as marcas”, tem “o sinal”, “a identificação”. As marcas
de Cristo funcionam incomparavelmente mais do que o betume da “arca de Noé” ou
do “cesto de Moisés”. O betume do Espírito de Cristo é uma blindagem viva,
dinâmica, como um adereço convidativo. Mais do que Noé ou Moisés, contamos com
a “armadura de Deus”: nós não somos “filho da filha de faraó” – nós somos
“filhos de Deus” (Efésios 1:5, 6:11).
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