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11/06/2018

Fofoca e Desunião


Esses dois substantivos estão intimamente ligados. Causa e efeito. Sabemos que há pessoas que falam demais. Elas o fazem, muitas vezes, no piloto automático. Sem perceberem, estão discorrendo sobre a vida alheia, fazendo comentários negativos e destruidores da unidade, especialmente da igreja. É impressionante o número de fofoqueiros de plantão em nossas comunidades, que promovem separação entre os irmãos. São homens e mulheres que não têm o que fazer. Deus não criou a nossa língua para falar mal do próximo. A nossa língua é perigosa e pode matar (Tiago 3.1-18). Há pessoas que são viciadas em falar da vida alheia, em comentar de forma ferina, maldosa, a vida das pessoas. Creio que elas são infelizes porque se satisfazem em ocupar-se da fofoca ou maledicência. Não olham para as suas próprias vidas, não avaliam o seu comportamento, não têm discernimento ou a capacidade de olhar para dentro do espírito das coisas. Vivem catando as migalhas da mesa dos outros. Não são pessoas de confiança. Aliás, os maledicentes não merecem confiança. Eles podem matar as pessoas com a sua língua afiada como um instrumento cortante.

Os maledicentes criam desunião na família e nos demais contextos onde estão inseridos. São pessoas doentes, marcadas por taras que caracterizam uma vida infeliz, inútil ou improdutiva. Geralmente os que se ocupam em falar da vida dos outros não trabalham diligentemente, não fazem coisas úteis, não são servos, e se alimentam da desgraça alheia, desgraçando ainda mais a vida das pessoas. São como ventiladores que espalham as penas da maledicência, impossível de serem recolhidas. A fofoca produz desunião, desagregação e confusão no meio do povo. Impede o crescimento qualitativo e quantitativo da igreja de Jesus.

A língua maldosa é um fogo que incendeia a comunidade da graça. Causa destruição. É um membro pequeno do corpo que se gaba de grandes coisas, e é como um mundo de maldade (Tiago 3.5,6). A língua maledicente é do inferno (Tiago 3.6). É difícil, diz o apóstolo Tiago, domar a língua, contê-la, pois está cheia de veneno mortal em função da natureza de Adão (Tiago 3.8). Com ela bendizemos a Deus Pai, e amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus (Tiago 3.9). Há uma incoerência na língua maldita. É a língua que coça para fazer comentários sem propósito e infelizes. Sabemos que o coração do homem é perverso, ruim, enganoso e desesperadamente corrupto (Jeremias 17.9,10). O Senhor Jesus, expondo a triste realidade do interior do homem, disse: Porque do coração é que saem os maus pensamentos, homicídios, adultérios, imoralidade sexual, furtos, falsos testemunhos e calúnias. São essas coisas que tornam o homem impuro [...] (Mateus 15.19,20). 

Onde há fofoca, há desarticulação, fragmentação e confusão. Os que promovem a maledicência não herdarão o reino dos céus (Gálatas 5.19-21). O apóstolo Paulo exorta os irmãos de Éfeso, dizendo: “Não saia da vossa boca nenhuma palavra que cause destruição, mas só a que seja boa para a necessária edificação, a fim de que transmita graça aos que a ouvem” (4.29).  Esta é a postura do crente. Ele não cria
desunião, mas união, trabalhando zelosamente pela unidade do Espírito no vinculo da paz. Ele é um promotor da convivência amorosa, sábia, solidária e respeitosa.

Confesso que há em mim uma mistura de indignação, raiva e pena dos que falam mal da vida dos outros. Ocupam-se de, jocosamente, comentar a vida do próximo, de denegrir a sua imagem. Fazem até piadas desrespeitosas. São pessoas desajustadas, doentes, psicóticas, neuróticas e portadoras de um sentimento de inferioridade sem precedentes. Elas perderam a autoridade espiritual (se é que um dia já tiveram). Não têm vergonha. Deixam escapar as melhores oportunidades de servirem em amor, de falarem bem das pessoas, encorajá-las e em trabalharem pela unidade do Corpo de Cristo. Ai daqueles que promovem a maledicência, os boatos e a consequente desunião. São criadores de um ambiente de insegurança relacional. As pessoas que falam mal do próximo são deformadas moral, emocional e espiritualmente. Vejamos o que o Espírito diz em Provérbios 6.16-19: “Seis coisas o Senhor detesta, sim, sete que ele abomina: olhos arrogantes, língua mentirosa, e mãos que derramam sangue inocente; coração que faz planos perversos, pés que se apressam a praticar o mal; testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia inimizade entre irmãos. Aí estão os traços bem nítidos dos maledicentes ou fofoqueiros ávidos por comentários maldosos. Que Deus, nosso Pai, tenha misericórdia de todos nós!


Pr. Oswaldo Luiz Gomes Jacob

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