Ultimamente temos visto por parte de muitos cristãos e mesmo
de algumas igrejas uma atitude amistosa para com o carnaval. Até ouvimos falar
de igrejas que desfilam com seus blocos nos festejos carnavalescos.
Entretanto, a Palavra de Deus é clara quanto a isso. Por
exemplo, Tiago diz: “Infiéis, não sabeis que a amizade do mundo é inimizade
contra Deus? Portanto, quem quiser ser amigo do mundo coloca-se na posição de
inimigo de Deus.” (Tg.4.4). É oito ou oitenta, ou somos amigos de Deus e
inimigos do mundo, ou somos amigos do mundo e inimigos de Deus. Se somos amigos
do carnaval, somos inimigos de Deus.
Outro exemplo, esse de João: “Não ameis o mundo nem o que
nele há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que
há no mundo, o desejo da carne, o desejo dos olhos e a soberba da vida, não vem
do Pai, mas sim do mundo. Ora, o mundo passa, bem como seus desejos; Mas aquele
que faz a vontade de Deus permanece para sempre.” (1Jo.2.15-17). Não existe
possibilidade de conciliação: ou amamos o carnaval ou amamos a Deus.
Mais um exemplo, dessa vez de Paulo: “Não vos coloqueis em
jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade tem a justiça com a
injustiça? Que comunhão entre luz e trevas? Que harmonia entre Cristo e
Satanás? Que parceria tem o crente com o incrédulo? E que acordo tem o
santuário de Deus com ídolos?” (2Co.6.14-16a). O carnaval é festa pagã, ímpia,
pertence às trevas e ao Diabo, não tem nada a ver com Jesus Cristo e com quem o
segue.
Mas aos que provavelmente afirmem que essas passagens não
condenam o carnaval, respondemos com a lista das obras de carne de Gálatas
5.19-21: “As obras da carne são evidentes, a saber: imoralidade, impureza e
indecência; idolatria e feitiçaria; inimizades, rivalidades e ciúmes; ira,
ambição egoísta, discórdias, partidarismo e inveja; bebedeiras, orgias e coisas
semelhantes a essas, contra as quais vos previno, como já vos preveni antes: os
que as praticam não herdarão o reino de Deus.”
Portanto, não é possível nenhum acordo entre o crente em
Jesus Cristo e o carnaval.
Pr. Sylvio Macri
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