A árvore é uma bênção – além de suas raízes fortalecerem
o solo, segurarem os barrancos, evitarem erosões e desmoronamentos, ela
proporciona sombra e produz fruto. O justo é como árvore com raízes que vão
fundo nos recursos espirituais da graça de Deus (Sl 1.3). Alguns cristãos
professos, no entanto, infelizmente não são como as árvores, eles são como
plantas ou flores artificiais; sem raízes e sem vida, lindos por um tempo, mas
logo se empoeiram, perdem o brilho, descascam e se esfarelam: morrem logo!
Árvores precisam de solo fértil, luz na medida certa, água em abundância e
raízes profundas para sobreviver.
Todos nós temos recursos de onde extraímos vida. A
pergunta que precisa ser feita é: onde estamos plantados? Temos raízes? De onde
vem o nosso suprimento necessário? A pessoa que o Senhor abençoa “é como árvore
plantada à beira de águas correntes”. Portanto, cuidado! Não seja como aqueles
que estão “plantados” sem raízes. Eles não têm de onde extrair vida; vivem dos
recursos passageiros deste mundo e são como a palha que o vento leva (Sl 1.4).
Vale a pena ler o poema do salmista: “Como é feliz aquele
que não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos pecadores, nem se
assenta na roda dos zombadores! Ao contrário, sua satisfação está na lei do
Senhor, e nessa lei medita dia e noite. É como árvore plantada à beira de águas
correntes: dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que ele
faz prospera! Não é o caso dos ímpios! São como palha que o vento leva.” (Sl
1.1-4) Note que para ser agraciado com a vida de Deus, o justo deverá
separar-se do pensamento do mundo e saciar-se com a Palavra do Senhor, pois é
isso o que significa estar “plantado à beira de águas correntes”.
A sociedade precisa muito, cada dia mais, de crentes como
a árvore, gente que fortalece a ética, sustenta o caráter e firma os valores,
evitando erosões e desabamentos; pessoas que proporcionam sombra e alívio para
os necessitados; indivíduos que frutificam para a glória de Deus. Chega de
palhas que o vento leva para lá e para cá, inconstantes e frágeis. Além de não
desfrutarem de vida verdadeira e de não contribuírem para o bem comum, esses
indivíduos não resistirão ao julgamento, “pois o Senhor aprova o caminho dos
justos, mas o caminho dos ímpios leva à destruição” (Sl 1.5-6).
Faça da Bíblia o seu recurso de vida. Deleite-se nela e
dela se alimente. Seja como árvore plantada.
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