Mateus
17.1-9
1 Seis
dias depois, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João,
irmão de Tiago, e os levou, em particular, a um alto monte. 2 Ali ele
foi transfigurado diante deles. Sua face brilhou como o sol, e suas
roupas se tornaram brancas como a luz. 3 Naquele
mesmo momento apareceram diante deles Moisés e Elias,
conversando com Jesus. 4 Então
Pedro disse a Jesus: “Senhor, é bom estarmos aqui.
Se quiseres, farei três tendas: uma para ti, uma para
Moisés e outra para Elias”. 5 Enquanto
ele ainda estava falando, uma nuvem resplandecente os envolveu, e dela
saiu uma voz, que dizia: “Este é o meu Filho amado
em quem me agrado. Ouçam-no!” 6Ouvindo
isso, os discípulos prostraram-se com o rosto em terra e
ficaram aterrorizados. 7 Mas
Jesus se aproximou, tocou neles e disse: “Levantem-se!
Não tenham medo!” 8 E
erguendo eles os olhos, não viram mais ninguém a
não ser Jesus. 9 Enquanto
desciam do monte, Jesus lhes ordenou: “Não contem
a ninguém o que vocês viram, até que o
Filho do homem tenha sido ressuscitado dos mortos”.
O
grito de liberdade
O
panorama do século XX apresenta o estado de desespero a que
chegou a alma humana. Contrário do que se cria
até então (o positivismo francês), a I
e a II Guerras Mundiais atestaram sobre o estado negativo do
coração das pessoas.
O
mundo pós-guerras constatou que é
impossível haver progresso humano com homens tão
maus protagonizando a existência, nem há respostas
para os dilemas da vida apenas com a razão e os
critérios das ciências exatas e
biológicas. Era isto, aliás, que Pascal
já defendia no século XVI, quando afirmou que “o
coração tem razoes que a própria
razão desconhece”. Foi
também o que a revolução iniciada por
Freud no fim do século XIX quis denunciar.
O
que se seguiu às duas grandes guerras foram
rebeliões e protestos.
Aos
interessados, vale a pena um estudo cuidadoso dos desdobramentos
históricos após as duas grandes guerras para se
ouvir o grito de liberdade do ser humano desesperado: o movimento hippie,
o nascimento do feminismo, o colapso das estruturas
políticas totalitárias, o surgimento do
neoliberalismo da economia globalizada, a descoberta da ecologia, o
aparecimento dos livros de autoajuda, a
preocupação com a inteligência
emocional, os avanços da comunicação e
da genética, a renovação
carismática, teologia da libertação, o
movimento da musica gospel,
o nascimento das igrejas neopentecostais e pós-pentecostais,
etc.
O
século XX, sem exagero de palavras ou de adjetivos, foi o
século mais sangrento de todos os outros: em 100 anos morreu
mais gente em epidemias, guerras e conflitos do que em todos os outros
anos da história juntos.
Todas
essas ocorrências são
manifestações de protesto do espírito
humano. O grito de liberdade da alma sufocada pelo pecado e
paliativamente tratada pelo humanismo, positivismo, racionalismo e
cientificismo idolatrados do passado.
Espiritualidade
esvaziada de Deus
A
redescoberta da espiritualidade tem uma relação
estreita com o espírito humano pós-moderno em seu
grito de liberdade contra as filosofias alienantes e as atitudes
degradantes do homem da modernidade. O problema é que, sem
padrões adequados, o que se desenvolveu foram novas formas
de alienação, escravidão e
degradação humanas. Basta olhar para os frutos
que hoje se colhe da sociedade, da família e das igrejas.
A
espiritualidade esvaziada de Deus que hoje se vê precisa de
uma reforma.
Espiritualidade
cristã
Seguindo
com o nosso estudo sobre a vida do apóstolo Pedro, na semana
passada nós falamos sobre os contornos da espiritualidade
cristã. Aprendemos que a espiritualidade cristã
tem a cara de Cristo.
Olhando
para a Transfiguração
de Jesus, começamos a estudar os três
componentes expressos neste episódio que nós
não podemos deixar de observar, sob pena de cultivarmos uma
espiritualidade vazia e doentia, quais sejam: a cara, os
critérios e as consequências da espiritualidade
cristã.
Aprendemos
que a cara diz respeito à forma de se manifestar a
espiritualidade cristã: tendo confessado fé em
Cristo e se colocado no caminho do discipulado, o crente assume
diferentes contornos. Pelo poder do Espírito Santo, ele
torna espiritual o cotidiano, o corpo, a criação,
a cultura e o comportamento.
Os
contornos foram o que vimos na semana passada. Hoje nós
veremos os caminhos da espiritualidade cristã, isto
é: seus critérios e suas consequências.
1.
Os critérios da espiritualidade cristã
Para
a espiritualidade cristã ter a cara de Cristo ela
terá que levar em consideração alguns
critérios, pois são eles que definem os seus
contornos.
Infelizmente,
o que hoje se vê está longe de ser
cristão. Tantas vezes, a espiritualidade é
qualquer outra coisa, menos cristã: ora é
marxismo, ora é materialismo, ora é relativismo,
ora é liberalismo, ora é narcisismo, ora
é ocultismo, ora é animismo, ora é
paganismo e tantos outros ismos.
Por
uma espiritualidade mais cristã, o texto que temos diante de
nós hoje à noite aponta alguns
critérios que são inegociáveis.
1.1
– A espiritualidade cristã é
cristocêntrica
A
espiritualidade só será sadia se ela for
cristã e só será cristã se
ela for centrada em Cristo.
Mt
17.4-5 | 4 Então
Pedro disse a Jesus: “Senhor, é bom estarmos aqui.
Se quiseres, farei três tendas: uma para ti, uma para
Moisés e outra para Elias”. 5 Enquanto
ele ainda estava falando, uma nuvem resplandecente os envolveu, e dela
saiu uma voz, que dizia: “Este é o meu Filho amado
em quem me agrado. Ouçam-no!”
Mt
17.8 | 8 E
erguendo eles os olhos, não viram mais ninguém a
não ser Jesus.
A
espiritualidade cristã é
cristocêntrica. Parece óbvio, mas não
é tão óbvio assim, quando se observa
as práticas.
O
que é uma espiritualidade cristocêntrica? Para ser
cristã…
A
voz dos nossos desejos precisa ser calada para que se ouça
apenas a voz de Deus. Note
que “enquanto
ele ainda estava falando” (v. 5)
veio a voz de Deus sobrepondo-se à de Pedro, calando a voz
de Pedro. A espiritualidade cristã é fruto,
não do que se escuta do coração, mas,
do que se ouve de Deus revelando os seus prazeres, i.e.: Cristo.
O
personalismo precisa morrer para que floresça o
cristocentrismo. Note
que “erguendo
eles os olhos, não viram mais ninguém a
não ser Jesus” (v.
8). Moisés e Elias sumiram. Ficou só Jesus. A
espiritualidade cristã não pode estar estribada
em certas figuras do meio gospel ou
evangélico.
Jesus
é a chave de interpretação da
Bíblia e da vida. Ele é o prazer do
coração do Cristão. Crente em Jesus
não vive para as bênçãos nem
do ministério de evangélicos bem-sucedidos, mas
para e de Jesus Cristo.
A
espiritualidade cristã é cristocêntrica.
1.2
– A espiritualidade cristã é centrada
na cruz
Narrando
a Transfiguração
de Jesus, Lucas acrescenta algo valioso à
narrativa.
Lc
9.30-31 | 30 Surgiram
dois homens que começaram a conversar com Jesus. Eram
Moisés e Elias. 31 Apareceram
em glorioso esplendor, e falavam sobre a partida de Jesus, que estava
para se cumprir em Jerusalém.
O
centro da conversa era a cruz.
A
cruz é o tema da espiritualidade cristã. Ela
é o grande assunto. É a meta da vida. A cruz,
não só na perspectiva da
salvação, mas também como projeto de
existência, para a santificação: como
aquilo que a gente tem de tomar nas costas todo dia e carregar
– mortificando a carne, santificando os desejos, negando a si
mesmo, identificando-se publicamente com Cristo, através de
testemunho com palavras e posturas.
Carregar
a cruz é condição
inegociável, é cláusula
pétrea para o discipulado. Até porque, a
espiritualidade só se manifesta de forma sadia se for
vivenciada na perspectiva da cruz e das propostas de vida para as quais
ela nos desafia. Sem a cruz o que sobra é narcisismo,
comodismo, egocentrismo, etc.
A
espiritualidade cristã é centrada na cruz.
1.3
– A espiritualidade cristã pratica o evangelho
A
espiritualidade é cristã e é sadia
apenas se for obediente ao evangelho.
Mt
17.5 | “Este
é o meu Filho amado em quem me agrado.
Ouçam-no!”
O
cristão para tudo para ouvir a voz de Jesus no evangelho:
através da leitura e da meditação
sistemáticas das Escrituras. Ele lê. Ele ouve a
Cristo. Ele memoriza, ele medita e coloca em prática tudo o
que o evangelho anuncia.
A
espiritualidade cristã se alimenta do evangelho, encarna o
evangelho e comunica o evangelho. Mas, o que é o evangelho?
O resumo apresentado pelo pastor Mark Dever é bastante
elucidativo.
Deus é o Criador perfeito e o justo Juiz. Ele nos criou para glorificá-lo e desfrutá-lo para sempre. No entanto, todos nós pecamos, tanto em Adão, como nosso representante, como em nossas ações individuais (Romanos 5.12; 3.23). Merecemos a morte – a separação espiritual de Deus, no inferno (Romanos 6.23; Efésios 2.1) – e, de fato, já nascemos espiritualmente mortos e sem esperança, em nossos pecados (Salvo 51.5; Romanos 5.6-8; Efésios 2.1); necessitamos que Deus nos transmita vida espiritual (Ezequiel 37.1-14; João 3.3). Deus enviou seu Filho, Jesus Cristo, plenamente Deus e plenamente homem (Filipenses 2.5-11), para sofrer a morte que merecíamos. Ele ressuscitou dentre os mortos para a nossa justificação, provando que era o Filho de Deus (Romanos 1.14; 5.1). Se desejamos que a perfeita justiça de Cristo nos seja imputada (atribuída) e a penalidade do nosso pecado seja lançada sobre ele, temos de arrepender-nos dos pecados e crer em Jesus para a salvação (2Coríntios 5.21; Marcos 1.14-15). Pela graça, por meio da fé nós restabelecemos a comunhão com Deus e uns com os outros, obtemos vida eterna e somos capacitados pelo Espírito Santo para vivermos para a glória de Deus.
O
evangelho é para os que precisam crer e também
para os que creram.
A
espiritualidade cristã pratica o evangelho.
1.4
– A espiritualidade cristã é
trinitária
A
Transfiguração de Jesus não deixa a
Trindade de fora do escopo. Observe.
Mt
17.5 | “[o
Pai diz:] Este é o meu Filho amado em quem me agrado.
Ouçam-no!”
Hoje,
o Espírito é quem revela e glorifica o Filho (Jo
16.13-15; 2Co 3.18). Portanto, a espiritualidade cristã
considera o Pai, o Filho e o Espírito.
O Pai revela
e distribui amor. O Filho reparte
a graça. O Espírito vivifica
e ilumina o coração. É para a
comunhão de amor, graça e vida que Deus nos
convida a participar e também para repartir.
Do Pai recebemos
amor e desse amor partilhamos. Do Filho recebemos
graça e essa graça distribuímos. DoEspírito recebemos
vida e iluminação e
consolação e tudo isso repassamos. Enfim, a
Trindade não é apenas uma doutrina. Ela
é o molde que dá forma ao nosso jeito de ser:
seres relacionais, amorosos, graciosos e cheios de vida.
A
espiritualidade cristã é trinitária.
1.5
– A espiritualidade cristã é
comunitária
Jesus
não estava sozinho no Monte
da Transfiguração. Além dos
três apóstolos, estava com ele Moisés e
Elias.
Mt
17.1-3 | 1 Seis
dias depois, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João,
irmão de Tiago, e os levou, em particular, a um alto monte. 2 Ali ele
foi transfigurado diante deles. Sua face brilhou como o sol, e suas
roupas se tornaram brancas como a luz. 3 Naquele
mesmo momento apareceram diante deles Moisés e Elias,
conversando com Jesus.
O
cristão precisa do Corpo de Cristo, que é a
Igreja: uns servem os outros, uns abençoam os outros, uns
exortam e estimulam os outros, uns aconselham os outros, uns oram pelos
outros, uns levam as cargas dos outros, uns se submetem aos outros;
enfim, há no Novo Testamento mais de 20 imperativos de
mutualidade que revelam a interdependência vital que
há para os crentes.
O
relato de Lucas sobre a Transfiguração
é revelador, no que diz respeito à necessidade
que temos de nos estimular para seguir na fé
cristã.
Lc
9.30-32 | 30 Surgiram
dois homens que começaram a conversar com Jesus. Eram
Moisés e Elias. 31 Apareceram
em glorioso esplendor, e falavam sobre a partida de Jesus, que estava
para se cumprir em Jerusalém. 32 Pedro e
os seus companheiros estavam dominados pelo sono; acordando
subitamente, viram a glória de Jesus e os dois homens que
estavam com ele.
Perceberam?
Além de ser necessária para revelar a
glória de Deus (pela adoração e
práticas de amor), a vida cristã
comunitária é indispensável para nos
mantermos acordados, com os olhos fixos na glória de Jesus,
perseverando com fé, esperança e amor
até o final.
Hb
10.23-25 | 23 Apeguemo-nos
com firmeza à esperança que professamos, pois
aquele que prometeu é fiel. 24 E
consideremos uns aos outros para nos incentivarmos ao amor e
às boas obras. 25 Não
deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas
procuremos encorajar-nos uns aos outros, ainda mais quando
vocês veem que se aproxima o Dia.
A
perseverança dos crentes é um projeto
comunitário.
Hb
3.12-14 |12 Cuidado,
irmãos, para que nenhum de vocês tenha
coração perverso e incrédulo, que se
afaste do Deus vivo. 13 Ao
contrário, encorajem-se uns aos outros todos os dias,
durante o tempo que se chama “hoje”, de modo que
nenhum de vocês seja endurecido pelo engano do pecado, 14 pois
passamos a ser participantes de Cristo, desde que, de fato, nos
apeguemos até o fim à confiança que
tivemos no princípio.
O
cristão precisa da comunhão da igreja,
através de grupos pequenos, discipulado individual, cultos
coletivos, Escola Bíblica Dominical, encontros de
comunhão, aconselhamento, etc.
A
espiritualidade cristã é comunitária.
1.6
– A espiritualidade cristã pratica as disciplinas
espirituais
No Monte
da Transfiguração Jesus e
os discípulos praticaram a oração.
Lc
9.28-29 | 28 Aproximadamente
oito dias depois de dizer essas coisas, Jesus tomou consigo a Pedro,
João e Tiago e subiu a um monte para orar. 29 Enquanto
orava, a aparência de seu rosto se transformou, e suas roupas
ficaram alvas e resplandecentes como o brilho de um relâmpago.
A
espiritualidade cristã pratica as disciplinas espirituais:
silêncio e solitude, leitura da bíblia,
memorização e meditação,
oração, jejum, anotação em
diários, etc. É doentia a espiritualidade que
não pratica em equilíbrio as disciplinas
espirituais.
A
espiritualidade pratica as disciplinas espirituais.
2.
As consequências da espiritualidade cristã
Pois
bem, esses são os critérios da espiritualidade
cristã. Para ter a cara de Cristo, além de tudo o
que vimos no domingo passado, a espiritualidade cristã
terá que seguir esses critérios que acabamos de
ver: terá que ser cristocêntrica, centrada na
cruz, coerente com o evangelho, trinitária,
comunitária e praticante das disciplinas espirituais.
Seguindo a esses critérios, ela assumirá a cara
de Cristo e produzirá consequências
práticas impactantes. Com tais contornos, quais caminhos
trilharão a espiritualidade cristã?
O
cristão enfrenta os vales com esperança (Mt
17.9-13)
Ao
descerem do monte, os Doze compreenderam que João Batista
era o cumprimento da profecia de Malaquias sobre a vinda de Elias,
prenunciando a chegada de Cristo (Ml 4.5-6). A bola agora estava com
eles, e com esperança eles deveriam seguir para anunciar.
O
cristão encara a vida com fé (Mt 17.14-23)
Chegando
ao pé do monte, os Doze se depararam com um pai desesperado
de um menino endemoninhado que ninguém conseguiu ajudar.
Faltara fé aos discípulos que tentaram ajudar;
faltara discernimento, jejum e oração. Os
discípulos precisariam de fé para auxiliar as
pessoas em seus problemas.
Outra
coisa que os abateu foi a notícia de que em breve eles
ficariam órfãos, pois Jesus seria entregue para
ser crucificado (Mt 17.22-23). Eles precisariam de fé
também para lidar com as perdas da vida.
O
cristão emprega seus valores com amor (Mt 17.24-27)
Chegando
à Cafarnaum, os discípulos foram abordados pelos
cobradores de impostos do templo. Jesus ensinou que os
discípulos deveriam continuar pagando impostos, mesmo que
fosse ao opressor. Eles precisariam empregar seus valores com amor: dar
a César o que é de César e a Deus o
que é de Deus.
Esse
é o fruto da espiritualidade cristã: fé,
esperança e amor em tudo o que faz – fé
para encarar a vida, esperança para atravessar os vales e
amor para empregar-se no Reino e na sociedade.
Os
contornos e os caminhos da espiritualidade cristã
O
mundo pós-moderno produziu uma cultura mais subjetiva e mais
aberta ao espiritual. Por outro lado, essa abertura não
significa maior profundidade ou maior interesse na obra de Cristo.
É o oposto disso, pois tudo se relativizou.
O
nosso momento é de grandes desafios e enormes oportunidades,
pois nunca o cristianismo foi tão provocado em sua
relevância no “mercado de
opções”. O mundo precisa enxergar em
nós a cara de Cristo e nos ver trilhando as veredas da
justiça. Foi isso que Pedro aprendeu e nós
também devemos aprender.
Avalie-se,
pois:
O
que te move é fé, esperança e amor?
Fé
em quê? Esperança de quê? Amor no
quê?
Quais
são os critérios adotados por você para
dar os contornos à sua espiritualidade?
- espiritualidade cristocêntrica x egocentrismo e personalismo;
- espiritualidade centrada na cruz x coração pecaminoso;
- espiritualidade que pratica o evangelho x filosofias quaisquer ou vácuo de ideias;
- espiritualidade trinitária x vida sem amor, sem graça e sem vida
- espiritualidade comunitária x vida de isolamento e apatia
- espiritualidade que pratica as disciplinas espirituais x espiritualidade morta
Arrependa-se.
Confesse a Cristo. Desenvolva a espiritualidade cristã.
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