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23/04/2015

Um mundo faminto

Nenhum cristão, e de fato, nenhum historiador poderia aceitar o epigrama que define a religião como “o que um homem faz com a sua solidão”.

Foi um dos Wesleys, acho eu, que disse que o Novo Testamento não faz menção a qualquer religião solitária. Somos proibidos de negligenciar a nossa própria estrutura conjunta. O cristianismo já era institucional em seus documentos mais antigos. A igreja é a noiva de Cristo e nós somos membros uns dos outros.

Em nossa era, a ideia de que a religião pertence a nossa vida particular — ou seja, que é, na verdade, uma ocupação para a hora de lazer — é ao mesmo tempo paradoxal, perigosa e natural. Ela é paradoxal, porque essa exaltação do indivíduo no campo religioso surge em um tempo em que o coletivismo está derrotando o individualismo em todos os demais campos. […] Há muitos camaradas intrometidos, autointitulados mestres-de-cerimônias, cujas vidas são devotadas a destruir a solidão onde quer que ela exista. Eles chamam isso de “tirar os jovens para fora de si mesmos”, ou “despertá-los”, ou “fazê-los superar a sua apatia”.

Se um Agostinho, um Vaughan, um Traherne, ou um Wordsworth tivessem nascido em nosso mundo moderno, os líderes de um grupo de jovens logo os curariam. Se lares realmente bons, como o lar de Alcino e Arete na Odisseia, ou os Rostovs de Guerra e Paz, ou qualquer uma das famílias de Charlotte M. Yonge, existissem hoje, eles seriam denunciados como burgueses, e algum plano de destruição seria elaborado contra eles. E mesmo que os planejadores falhassem e alguém fosse deixado só, um exame mostraria que ele seria — num sentido não pretendido por Scipio — não menos solitário do que quando sozinho.

Nós vivemos de fato em um mundo faminto de solidão, silêncio e privacidade, e, por isso, faminto de meditação e amizade verdadeira.

Extraído de Um Ano com C. S. Lewis

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