"Dou graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor. Assim que
eu mesmo com o entendimento sirvo à lei de Deus, mas com a carne à lei do
pecado." ( Romanos 7:25)
Já no Gênesis a Bíblia nos revela, sem rodeios, que a obra
do Criador, desde antes da criação, contou com a realidade do Seu poder em
Cristo, para a concretização eterna da Sua vontade. Ao descrever, em termos de
Sua encarnação na forma Jesus, a Bíblia nos revela, através de Paulo, a
dinâmica do aperfeiçoamento dos “filhos de Deus”. Que Deus seja louvado, pois
Ele fará isso por meio do nosso Senhor Jesus Cristo” (Romanos 7:25).
O apóstolo Paulo, ao dar testemunho da dupla natureza que
alimenta batalha constante, no eu interior daquele que aceita o senhorio do
Cristo, não expressa nenhuma surpresa ou revolta. Cristão que, de fato, aceitou
ser discípulo de Jesus, automaticamente aceitou uma vida de antagonismo
constante. O não cristão não experimenta luta: ele vive satisfeito com a
ausência de Deus na sua vida.
Ser cristão, diz Paulo, é introduzir no nosso eu interior a
antítese do que é pecado, vida carnal, valores mundanos. Quando aceitamos a
Cristo, assinamos nossa declaração de não compromisso com as coisas negativas
com as quais nascemos. Apesar, porém, de ser batalha cruenta, impiedosa, a
guerra em que o cristão se inscreve recebe, de Cristo, a garantia da vitória
final. Cristão que descobre esta revelação nas entranhas do seu corpo e da sua
alma aprende, finalmente, a descansar na vitória de antemão garantida pelo
Cristo. Não é de estranhar, por isso, a explosão de Paulo: “Que Deus seja
louvado”!
Nenhum comentário:
Write comentários