Falar
mal dos outros, espalhar boatos e aumentar o que ouviu são práticas do que usa
de maledicência. Você e eu somos tentados a comentar maldosamente a vida das
pessoas. A nossa tendência adâmica é perniciosa, maliciosa e insidiosa. É
impressionante o número de pessoas que se ocupa em comentar a vida alheia, em
espalhar boatos e em rotular o próximo. Agimos desrespeitosa einescrupulosamente.
Somos maliciososdiante de comportamentos alheios. A Palavra de Deus diz: “Seis coisas o Senhor detesta, sim, sete
que ele abomina: olhos arrogantes, língua mentirosa e mãos que derramam sangue
inocente; coração que faz planos perversos, pés que se apressam a praticar o
mal; testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia inimizade entre os
irmãos”(Pv 6.16-19). A coisa é muito séria meus irmãos!
Você
e eu precisamos cuidar muito bem do nosso falar. Em muitas ocasiões jogamos
palavras fora. Nós vulgarizamos a capacidade de comunicação dada por Deus. Não
somos sábios em nossas posturas relacionais. Não sabemos ouvir. Prejudicamos os
outros propositadamente. Julgamos
implacavelmente o nosso irmão e certamente seremos julgados. A medida com que
julgamos os outros seremos também julgados, pois este é o ensino de Jesus (Mt
7.1-5). A justiça de Deus é infalível. É o que o apóstolo Paulo nos ensina: “Não
vos enganeis: Deus não se deixa zombar. Portanto, tudo o que o homem semear,
isso também colherá” (Gl 6.7).
Devemos
nos “despir do velho homem, do nosso
procedimento anterior à experiência com Cristo e a nos revestir do novo homem,
criado segundo Deus em verdadeira justiça e santidade” (Ef 4.22-24)). Um
cristão genuíno não fica comentando maldosamente a vida dos outros. As pessoas
maledicentes ou fofoqueiras serão julgadas pelo Senhor. O ensino de Tiago é
direto: “Irmãos, não faleis mal uns dos
outros. Quem fala mal de um irmão e o julga, fala mal da lei e a julga. Se
julgas a lei, já não és cumpridor da lei, mas juiz. Há um só legislador e juiz,
aquele que pode salvar e destruir. Mas quem és tu que julgas o próximo?
(4.11,12). A nossa língua deve ser usada para salvação de vidas preciosas;a
edificação da igreja e para a glória de Deus.
A
nossa palavra deve ser sempre temperada com sal para abençoar os que precisam
de nós. As pessoas necessitam de
palavras que trazem saúde e não as que adoecem. O coração do cristãogenuíno não
quer ganhar, mas oferecer, doar em amor. Devemos ser prudentes ao fazermos
qualquer avaliação de comportamento. Tenha cuidado com quem conversa. Só
compartilhe o seu coração com pessoas de sua inteira confiança. Infelizmente há
muitos que gostam e se ocupam de falar da vida alheia. Como Jesus ensinou,
devemos ser simples como as pombas e prudentes como as serpentes (Mt 10.16).
Não se esqueça de guardar o seu coração, pois dele procedem as saídas da vida
(Pv 4.23). Tiago nos ensina: “todo o homem deve estar pronto a ouvir,
tardio para falar e tardio para se irar” (Tg 1;19).
Não
nos esqueçamos, como disse alguém, que há três tipos de pessoas neste mundo: as
pequenas pessoas que comentam maldosamente
a vida dos outros; as médias pessoas
que falam de coisas, consumo e vantagens pessoais; e asgrandes pessoas, que têm projetos, planos de ajudar o próximo a
partir de um espírito de solidariedade à semelhança do Senhor Jesus Cristo, que
andava por toda parte fazendo o bem (At 10.38). Que sejamos a cada dia grandes
´pessoas para a Glória de Deus, nosso Pai!
Pr. Oswaldo Luiz Gomes Jacob
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