Ficamos indignados com terroristas, mas a maior
indignação do Senhor seria com aqueles
que lideram uma religião que maltrata
pessoas. Atrás do terrorista, e de tantos outros loucos da fé, existe o recrutador escondido
em alguma caverna, dando ordens em nome de Deus, inspirando gente fraca a se
explodir ou fazer todo tipo de maluquices.
"Na cadeira de Moisés estão assentados os
escribas e fariseus...Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os
põem aos ombros dos homens" (Mateus 23:1-4). Como o "Jerusalém, Jerusalém,
que mata os profetas" essa expressão pode significar a religião
instituída, que exerce poder negativo sobre as pessoas, quando persegue os
enviados do bem e quando dificulta ou tentam controlar o acesso a Deus.
Não posso me submeter a tiranias religiosas que
exigem de mim o que não posso oferecer e/ou, por outro lado, um liberalismo que
deixa passar o que precisa mesmo observar, para o meu próprio bem. Jesus
ilustrou essa contradição com a pessoa que se concentra num mosquito e deixa
passar o camelo. Se entro nessa, tenho que colocar uma pesada e incômoda
máscara, para viver em público o que não consigo viver no privado.
E é fácil entender a indignação do Senhor. Ele fala
dos que ministram na contramão de seu propósito e de sua mensagem. Ele prega uma
uma religião que ajuda, equilibra, cura, acalenta e revela um Deus cuidadoso. "...Quantas
vezes eu quis reunir os seus filhos, como a galinha reúne os seus pintinhos
debaixo das suas asas, mas vocês não quiseram". Mateus 23:37
Senhor, muitos não querem, mas eu quero. Eu
preciso.
Por: Pr. Juracy Bahia
Nenhum comentário:
Write comentários