Generosidade é a capacidade intrínseca de doar, ofertar, ajudar,
investir, socorrer nos momentos difíceis da vida. A pessoa generosa tem prazer
em servir com o seu trabalho e seus recursos financeiros. O samaritano foi
generoso com aquele judeu caído na estrada de Jerusalém a Jericó, vítima de
salteadores, enquanto o levita e o sacerdote, ambos judeus, religiosos, haviam
deixado o homem caído, sem socorro (Lc 10.25-37). Barnabé agiu com generosidade
ao doar o dinheiro do seu terreno vendido, colocando-o aos pés dos apóstolos
(At 4.36,37). As igrejas da Macedônia foram pródigas em ajudar as igrejas
coirmãs na Judéia, durante a terrível seca que assolava a região (2 Co 8 e 9).
A
generosidade é fruto de um coração desapegado das coisas materiais. De um
coração liberto da volúpia do ter, da escravidão dos bens terrenos. Ela é fruto
de um coração quebrantado e contrito, desprovido de ganância e sovinice.
Coração cujo centro é o Senhor Jesus Cristo. O centurião de Cafarnaum (Mt 8.5-13;
Lc 7.1-10); e o centurião Cornélio (At 10.1,2), foram homens muito generosos e
admirados por suas respectivas comunidades. Jesus curou o servo do centurião de
Cafarnaum e salvou Cornélio. As pessoas generosas são abençoadas por Deus.
Ser
generoso ou generosa significa oferecer o coração antes da ação. Antes de
ajudar alguém, o coração já está predisposto à graça de dar, uma característica
da pessoa regenerada, nascida de novo. Geralmente a pessoa que age com
generosidade é desprendida dos bens desta terra. O dinheiro não é seu senhor,
mas servo. A generosidade geralmente é exercida com alegria ou contentamento. O
cristão generoso (aqui é uma redundância) tem prazer em servir e o faz com o
amor de Cristo. A sua prioridade é crescer no ser e não no ter. A sua
satisfação é partilhar o coração e o pão; a hospitalidade no espaço que o Pai
lhe deu; e o consolo de uma vida no Espírito.
A
alma generosa não o é por interesse em reconhecimento, em barganhar com Deus,
em levar vantagem para a prosperidade financeira, mas por natureza, e esta do
Cordeiro de Deus. Ele é o nosso modelo de generosidade. Todo o conjunto da Sua
obra revela claramente a disposição interior em dar-se em amor. Há muitos
chamados ‘filantropos’ por interesse projecional e não para beneficiar as pessoas.
Dão do que sobram e não como fruto de seu sacrifício amoroso. Aquele que está
em Cristo deseja que a sua generosidade seja para a exaltação do Salvador.
Devemos
todos os dias exercer a generosidade de Cristo em nossos relacionamentos; em
nossas orações intercessoras; em nosso voluntariado; na visita aos enfermos e
encarcerados; em investimento nos missionários; em doar cestas básicas; em
ensinar as crianças carentes; visitar as casas de recuperação de dependentes
químicos; em atender comunidades carentes, em alto fator de risco; e em visitar
os asilos de idosos. O nosso grande desafio é vivermos diariamente a
generosidade de Cristo Jesus, Senhor e Salvador nosso para a Glória de Deus
Pai!
Pr. Oswaldo
Luiz Gomes Jacob
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