E saiu-lhe o sol, quando passou a Peniel; e manquejava da
sua coxa. (Gênesis 32:31)
No momento mais dramático de sua atribulada vida Jacó, filho
de Isaque, lutou “com Deus” durante toda uma noite, até ter a certeza da bênção
do Senhor: “Ao nascer do sol, atravessou Peniel, mancando por causa da coxa”
(Gênesis 32:33).
Jacó viveu toda a sua existência sempre procurando “levar a
melhor”. Jacó representa a infantilidade e o egocentrismo da raça humana. “Tudo
o que é meu, não reparto. Tudo o que é seu, vou procurar me apropriar”. O mundo
paga fortunas incalculáveis pelo medo de ser enganado, roubado e ferido – às
vezes, pelos próprios amigos e familiares. O custo de conseguir segurança é
sempre caro e, cada vez mais, ineficiente.
Foi inspirado por Jesus que o poeta/mendigo carioca
popularizou sua filosofia de vida: “Gentileza gera gentileza”. Morreu dormindo
na rua, mas deixou, com sua frase favorita, um legado de boa vontade entre os
cariocas que, insanamente, usam seus automóveis como armas de agressão no trânsito.
“Vencer o mal, com o bem” (Romanos 12:24) é o caminho evangélico da bênção,
mesmo quando temos que machucar a mente e o corpo. Se o resultado é mudar de
Jacó, o usurpador, para Israel, príncipe de Deus, então sempre valerá a pena
sair mancando fisicamente.
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