Esse, além de ser o título de um filme, seria um bom tema para ilustrar a segunda parte do capítulo 2 de Efésios
em que Paulo apresenta visualmente a obra da reconciliação trazendo uma
harmonia que os reconciliados alcançam em Jesus Cristo. (Ef.2.11-22)
Jesus morreu e ressuscitou não só para reconciliar o ser
humano morto a um Deus vivo, mas também para trazer para perto aqueles que
viviam distantes um do outro: judeus e gentios, sabendo que judeu é aquele que
foi circuncidado e voltou do exílio para reconstruir Jerusalém e gentio, todo
aquele que, por sua vez, não era judeu.
Um gentio na carne se refere à vida antes da aceitação de
Cristo. Os judeus tinham a circuncisão como sinal na carne de que eles eram o
povo escolhido de Deus, por isso os judeus chamavam de incircuncisos todos
aqueles que não eram judeus. Além de incircuncisos, os não judeus eram chamados
de gentios ou estrangeiros.
Diante disso, Jesus Cristo recriou judeus e gentios como
novas criaturas para que se transformassem em um único povo. Em Cristo não há
judeus ou estrangeiros, mas apenas cristãos. Jesus derrubou a parede que
separava os judeus dos estrangeiros para que todos fossem reconciliados e se
tornassem um só.
Depois de sermos reconciliados, somos edificados. Como
pedras que somos, Deus tem nos edificado sobre o fundamento dos apóstolos e
profetas (Antigo e Novo Testamentos) que apontam para a pedra angular – Jesus
Cristo. A primeira pedra da edificação utilizada como referência para que
outras sejam empilhadas a partir dela.
Antes de Jesus éramos estrangeiros quanto às alianças, sem
Cristo, sem esperança, sem Deus, mortos e condenados, mas em Jesus somos
reconciliados com Deus, uns com os outros e nos tornamos parte do ministério da
reconciliação.
Pr. Jhonatan Rodrigues
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