Lucas
5.1-11
1 Certo
dia Jesus estava perto do lago de Genesaré, e uma
multidão o comprimia de todos os lados para ouvir a palavra
de Deus. 2 Viu
à beira do lago dois barcos, deixados ali pelos pescadores,
que estavam lavando as suas redes. 3 Entrou
num dos barcos, o que pertencia a Simão, e pediu-lhe que o
afastasse um pouco da praia. Então sentou-se, e do barco
ensinava o povo. 4 Tendo
acabado de falar, disse a Simão: “Vá
para onde as águas são mais fundas”, e
a todos: “Lancem as redes para a pesca”. 5 Simão
respondeu: “Mestre, esforçamo-nos a noite inteira
e não pegamos nada. Mas, porque és tu quem
está dizendo isto, vou lançar as redes”. 6 Quando
o fizeram, pegaram tal quantidade de peixes que as redes
começaram a rasgar-se. 7 Então
fizeram sinais a seus companheiros no outro barco, para que viessem
ajudá-los; e eles vieram e encheram ambos os barcos, ao
ponto de começarem a afundar. 8 Quando
Simão Pedro viu isso, prostrou-se aos pés de
Jesus e disse: “Afasta-te de mim, Senhor, porque sou um homem
pecador!” 9 Pois
ele e todos os seus companheiros estavam perplexos com a pesca que
haviam feito, 10 como
também Tiago e João, os filhos de Zebedeu,
sócios de Simão. Jesus disse a Simão:
“Não tenha medo; de agora em diante você
será pescador de homens”. 11 Eles
então arrastaram seus barcos para a praia, deixaram tudo e o
seguiram.
Negócios
à parte
Há
um ditado popular bastante conhecido que diz assim: “Amigos,
amigos. Negócios à parte”. É
a forma de a sabedoria popular dizer que não se deve
misturar negócios com amizades. Certamente há um
pouco de verdade nisso, principalmente se falamos de pessoas que
não conseguem diferenciar a hora de trabalhar da hora de
brincar. Suspeito, porém, que esse padrão de
pensamento revela que a maioria das pessoas pensa na vida de modo
compartimentado, em blocos ou quadrados separados.
Por
exemplo: compartimento da família; do estudo; do trabalho;
dos amigos; dos relacionamentos; das finanças; do lazer; da
religião. Praticamente o mundo inteiro pensa assim, em
“pedaços”. As pessoas sabem dividir bem
as coisas quando é do seu interesse, e de fase em fase na
vida, vão cuidando do compartimento da vez, conciliando
alguns e negligenciando outros. Mas geralmente sem
misturá-los.
Trata-se
de uma dedução mais ou menos assim: 1a
vida (trabalho, estudos, amor, família, projetos, etc.)
é o que acontece durante a semana, e 2religião
(ou Deus) é coisa de domingo ou horários vagos
esporádicos (de necessidade).
As
pessoas costumam pensar e dizer coisas como “minha vida
profissional não tem nada a ver com a minha
religião, são coisas completamente
diferentes!”, e o mesmo vale para relacionamentos, estudos e
tudo que se faça de lazer. Diz-se assim:
“É claro que será ótimo se
Deus quiser abençoar, e posso até orar por isso,
mas ‘cada um no seu quadrado’. Agradeço
se, depois de liberar a bênção, Deus
puder voltar ao quadrado dele.”
Para
se ter uma ideia, em 2013, Aline Franzoi, que professava ser
evangélica da Assembleia de Deus, trabalhava como modelo e
fechou contrato com uma revista masculina para posar nua. Criticada,
quando anunciaram que seria “a primeira evangélica
a posar nua para a versão brasileira da Playboy”,
ela alegou o seguinte: “O que faço da minha vida
profissional não tem nada a ver com a minha
religião”!
Sabendo
que seria criticada pelos evangélicos, Aline usou seu perfil
no Facebook para se justificar, dizendo:
Para
a questão RELIGIÃO que saíram em
manchetes dizendo “Evangélica”, esta
será a primeira e única vez que falarei, somente
para que entendam. Em nenhum momento fiquei enfatizando minha
religião em trabalhos e nunca quis vincular
informações desta maneira, pois são
áreas diferentes!”
Em
entrevista ao UOL, declarou:
Sou
evangélica e uso meu Facebook para dizer o quanto Deus foi e
é poderoso em minha vida. E, afinal, o que tem de errado?
É muito relativo o que é certo e errado, concilio
não só essa nova carreira, como a carreira de
modelo também, pois, na minha
concepção, Deus olha o nosso
coração e a nossa
intenção… Ninguém consegue
derrotar aquele que DEUS escolheu pra vencer!
“Fé
é fé. Negócios à
parte.” Meu Deus! Será? Fiquei pensando sobre o
assunto, ponderando se realmente são coisas que
não devem ser associadas.
Dicotomia
desastrosa
Claro
que não há como não associar aquilo
que cremos com as outras áreas de nossas vidas, com tudo o
que fazemos. Sempre que criamos essa dicotomia, sempre que separamos
Deus do resto, ou a fé de outros afazeres, o resultado
é catastrófico, como acabamos de testificar.
Preocupado
com isso foi que Paulo disse, escrevendo aos coríntios:
1Co
10.31-33 | 31 Assim,
quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra
coisa, façam tudo para a glória de Deus. 32 Não
se tornem motivo de tropeço, nem para judeus, nem para
gregos, nem para a igreja de Deus. 33Também
eu procuro agradar a todos, de todas as formas. Porque não
estou procurando o meu próprio bem, mas o bem de muitos,
para que sejam salvos.
A
dicotomia que se faz entre Deus e tudo mais é resultado dos
pensamentos e ensinamentos de Tomás de Aquino. Foi ele que,
inicialmente, formulou as doutrinas da revelação
e da criação (que seriam duas realidades), de
dois conhecimentos (o natural e o revelado) e dois métodos
para se conhecer e saber (a razão e a fé).
Depois
de Aquino, Immanuel Kant aumentou ainda mais a divisão entre
a fé e a razão. Ele colocou todo o conhecimento
de Deus em um nível superior. Depois de Kant, portanto, a
fé foi vista não somente como algo diferente da
razão e da racionalidade, mas também como
contrária. Ou seja: nada pode ser conhecido de Deus
através do raciocínio porque Deus existe no
“andar de cima”, que não pode ser
conhecido pela lógica ou pelo método
empírico ou científico.
Essa
dicotomia foi desastrosa e seus frutos estão em toda parte:
“Amigos, amigos. Negócios à
parte!”; “Não se mistura fé e
trabalho.”; “Sagrado e secular”;
“Mundo e Igreja”; etc. Deus ficou do lado de fora
das universidades, das escolas, da política, do lazer,
enfim, Deus não teve mais acesso às nossas vidas.
Hora
de expediente
O
texto que nós lemos no início, quando Jesus chama
os seus primeiros discípulos, logo após a pesca
maravilhosa protagonizada por ele e Pedro, é parte do
processo de esculpimento do caráter de Simão. O
Senhor estava ensinando que a fé, uma vez no
coração da gente, penetra, como vimos na semana
passada, nossas casas e, como veremos hoje, deve também
permear a hora de expediente. Deus é para todos os
compartimentos, ele é para todas as horas da vida. Ele
importa sim com o que cremos e com a nossa conduta, inclusive
profissional.
A
essa altura, havia quase um ano que Pedro teve o seu primeiro encontro
com Jesus (Jo 1.42). Pelo evangelho de Marcos, aquele que foi escrito
com base nos sermões e histórias de Pedro em
Roma, descobrimos que do primeiro encontro até o momento
dessa pesca maravilhosa houve nada menos do que 10 eventos marcantes,
entre eles, curas, milagres e poderosos sermões entregues
pelo Senhor.
Nesse
ponto de sua vida, Pedro já estava consciente da divindade e
do poder de Jesus de Nazaré. O que ele não
contava é que o mesmo Jesus, que havia entrado no seu
coração e que havia encontrado espaço
em sua casa, estava agora prestes a se estabelecer como soberano Senhor
de seus negócios. Jesus visita Pedro na hora de expediente.
Há
pelo menos três ensinamentos que podemos extrair dessa visita
de Jesus a Pedro na hora de expediente: [1]
lições sobre fracasso; [2]
lições sobre sucesso; e [3]
lições sobre propósito. Hora de
expediente é para se pensar sobre fracasso, sucesso e
propósito.
1.
Lições sobre fracasso
Por
que nós fracassamos? Há tantas respostas que as
pessoas buscam encontrar para os seus fracassos.1Consultam
especialistas. 2Contratam
coachings (tutores ou instrutores particulares). 3Buscam
headhunters (recrutadores de profissionais ou executivos talentosos). 4Pesquisam
a fundo. Nem sempre, porém, elas acertam na resposta.
Atualmente
a culpa toda para tanto fracasso está na conta do governo
corrupto. Mas será que é apenas isso? Quais
lições o encontro de Pedro com Jesus nos ensinam
sobre fracasso?
1.1
– Nem sempre fracassamos por falta de preparo ou de
experiência
Os
pescadores fracassados eram pescadores profissionais. A
expressão grega para “pescadores”
significa “gente do mar”. Aliás, eles
herdaram dos pais o negócio da pesca. O texto diz assim:
“como também Tiago e João, os filhos de
Zebedeu, sócios de Simão” (Lc 5.10).
Esses
homens pescavam desde criancinha. Aprenderam com os pais. Eles tinham
anos de treinamento e de experiência.
Nem
sempre fracassamos por falta de preparo ou de experiência.
1.2
– Nem sempre fracassamos por preguiça ou falta de
persistência
Os
pescadores pescaram a noite toda:
Lc
5.5 | Simão respondeu: Mestre, esforçamo-nos a
noite inteira e não pegamos nada.
Eles
não eram preguiçosos. Investiram o melhor deles
durante todo o tempo que tiveram (esforçamo-nos a noite
inteira). Tentaram o melhor.
Nem
sempre fracassamos por preguiça ou falta de
persistência.
1.3
– Nem sempre fracassamos por falta de oportunidades ou
carência
Não
foi por falta de peixes no mar que os pescadores fracassaram.
Não foi por “carência do
mercado”. No mar havia peixe de sobra. Veja:
Lc
5.6-7 | 6 Quando
o fizeram, pegaram tal quantidade de peixes que as redes
começaram a rasgar-se. 7 Então
fizeram sinais a seus companheiros no outro barco, para que viessem
ajudá-los; e eles vieram e encheram ambos os barcos, ao
ponto de começarem a afundar.
O
Mar da Galiléia foi de onde eles retiraram o sustento de
todos durante a vida inteira. Havia peixe o bastante naquele mar.
Nem
sempre fracassamos por falta de oportunidades ou carência.
Lições
sobre fracasso no Brasil de hoje
O
momento histórico em que vivemos como país
é muito significativo.
Muita
gente está fracassando nos negócios.
Não há dúvidas de que houve
má-fé e má gestão no
Brasil, tanto dos políticos da ocasião quanto dos
da oposição. No entanto, devemos nos lembrar que
a causa de nossos fracassos nem sempre é tão
óbvia assim, como as pessoas costumam deduzir.
Lucas
nos revela que sucesso nem sempre é 1fruto
de preparo ou de experiência; nem sempre é 2resultado
de esforço ou de persistência; e nem sempre 3é
colhido de grandes oportunidades ou ausência de
carência. Aprendemos que na vida o que realmente importa
é a presença de Jesus.
Lc
5.3, 6-7 | 3 Entrou
num dos barcos, o que pertencia a Simão… 6 Pegaram
tal quantidade de peixes que as redes começaram a rasgar-se. 7 Então
fizeram sinais a seus companheiros no outro barco, para que viessem
ajudá-los; e eles vieram e encheram ambos os barcos, ao
ponto de começarem a afundar.
Mais
tarde, após a morte e a ressurreição
de Jesus, Pedro tentou seguir a vida sem Jesus no barco e
não foi nada bem. João registra o seguinte:
Jo
21.2-6 | 2 Estavam
juntos Simão Pedro; Tomé, chamado
Dídimo; Natanael, de Caná da Galiléia;
os filhos de Zebedeu; e dois outros discípulos. 3 “Vou
pescar”, disse-lhes Simão Pedro. E eles disseram:
“Nós vamos com você”. Eles
foram e entraram no barco, mas naquela noite não pegaram
nada. 4 Ao
amanhecer, Jesus estava na praia, mas os discípulos
não o reconheceram. 5 Ele
lhes perguntou: “Filhos, vocês têm algo
para comer?” Eles responderam que não. 6 Ele
disse: “Lancem a rede do lado direito do barco e
vocês encontrarão”. Eles a
lançaram, e não conseguiam recolher a rede, tal
era a quantidade de peixes.
Hora
de expediente ensina lições sobre fracasso.
Fracasso
é não ter Jesus, mesmo quando as coisas
vão bem. Veja essa história contada por Jesus e
que foi registrada por Lucas logo adiante.
Lc
12.15-21 | 15 Então
lhes disse: “Cuidado! Fiquem de sobreaviso contra todo tipo
de ganância; a vida de um homem não consiste na
quantidade dos seus bens”. 16 Então
lhes contou esta parábola: “A terra de certo homem
rico produziu muito. 17 Ele
pensou consigo mesmo: ‘O que vou fazer? Não tenho
onde armazenar minha colheita’. 18 “Então
disse: ‘Já sei o que vou fazer. Vou derrubar os
meus celeiros e construir outros maiores, e ali guardarei toda a minha
safra e todos os meus bens. 19 E direi
a mim mesmo: Você tem grande quantidade de bens, armazenados
para muitos anos. Descanse, coma, beba e alegre-se’. 20 “Contudo,
Deus lhe disse: ‘Insensato! Esta mesma noite a sua vida lhe
será exigida. Então, quem ficará com o
que você preparou?’21 “Assim
acontece com quem guarda para si riquezas, mas não
é rico para com Deus”.
Hora
de expediente ensina lições sobre fracasso.
Fracasso é não ter Jesus.
2.
Lições sobre sucesso
Sucesso
é ter Jesus no barco. Sucesso é 1receber
Jesus no coração, 2levando-o
para casa e 3para
a hora de expediente. Veja…
2.1
– Sucesso é ser achado por Cristo
Lucas
5.3-4 | 3 Entrou
num dos barcos, o que pertencia a Simão, e pediu-lhe que o
afastasse um pouco da praia. Então sentou-se, e do barco
ensinava o povo. 4 Tendo
acabado de falar, disse a Simão: Vá para onde as
águas são mais fundas, e a todos: Lancem as redes
para a pesca.
1Cristo
nos acha na hora da dor (pescaram a noite toda e nada apanharam).
2Cristo
nos ensina o que é prioritário (pregar e
não pescar). Note que Jesus se aproxima, entra no barco,
pede para que Pedro o afastasse da margem, transforma o barco num
púlpito e começa a pregar. Poderia se pensar:
“Quanta insensibilidade! Eles precisam de peixe e
não de sermão.” Jesus,
porém, está ensinando Pedro a tirar os olhos de
si mesmo, dizendo que mesmo na hora de expediente nós
precisamos aprender a colocar os olhos em Jesus e nas necessidades dos
outros.
3Cristo
nos confronta para nos fazer crescer (leva-nos para pescar durante o
dia e aonde as águas são mais fundas).
Não se pescava durante o dia nem naquelas águas
profundas. Jesus, porém, estava dizendo que sucesso
é, ao ser achado por Jesus, deixar o Senhor nos confrontar,
levando-nos aonde ele deseja, fazendo-nos ver o que ele deseja,
realizando o que ele deseja.
Sucesso
é ser achado por Cristo. Ele nos confronta e nos transforma.
2.2
– Sucesso é abraçar a causa de Cristo
Lucas
5.4-5 | 4 Tendo
acabado de falar, disse a Simão: Vá para onde as
águas são mais fundas, e a todos: Lancem as redes
para a pesca. 5 Simão
respondeu: Mestre, esforçamo-nos a noite inteira e
não pegamos nada. Mas, porque és tu quem
está dizendo isto, vou lançar as redes.
Jesus
acha Pedro e diz: “Quero usar o seu barco, as suas redes, a
sua experiência, as suas habilidades, os seus aparatos, tudo
no reino.” De outra forma, o Senhor teria feito peixes
pularem para dentro do barco. Não é verdade?
Ao
colocar Pedro para pescar, o Senhor está dizendo que sucesso
é abraçar a causa de Cristo com tudo o que somos
e temos a serviço do Reino.
2.3
– Sucesso é fruto de obediência e
fé na Palavra de Cristo
Lucas
5.5-6 – 5 Simão
respondeu: Mestre, esforçamo-nos a noite inteira e
não pegamos nada. Mas, porque és tu quem
está dizendo isto, vou lançar as redes. 6 Quando
o fizeram, pegaram tal quantidade de peixes que as redes
começaram a rasgar-se.
Pedro
estava aprendendo que mesmo na hora de expediente nós
devemos levar em conta a Palavra de Deus, que sempre revela quando,
onde, o quê e como. Parecia loucura, mas a Palavra precisava
ser obedecida.
Sucesso
é ser achado por Cristo, abraçar a causa de
Cristo, vivendo e agindo com obediência e fé na
Palavra de Cristo.
3.
Lições sobre propósito
Jesus
está ensinando que hora de expediente é para se
aprender lições sobre fracasso, sobre sucesso e
também sobre propósito.
Qual
é o propósito de Deus para aquilo que fazemos,
para a nossa vocação, para os nossos
negócios? Olhando para esse texto, que descreve parte do
processo de formação do caráter de
Pedro, aprendemos que há pelo menos três
propósitos para a hora de expediente. Hora de expediente
é para [1] abençoar, [2] adorar e [3] aprender.
3.1
– Hora de expediente é hora de abençoar
outras pessoas
Lucas
5.7 | Então fizeram sinais a seus companheiros no outro
barco, para que viessem ajudá-los; e eles vieram e encheram
ambos os barcos, ao ponto de começarem a afundar.
3.2
– Hora de expediente é hora de glorificar a Deus
Lucas
5.8-10 | 8 Vendo
isto, Simão Pedro prostrou-se aos pés de Jesus,
dizendo: Senhor (no verso 5 era Mestre!), retira-te de mim, porque sou
pecador. 9 Pois,
à vista da pesca que fizeram, a
admiração se apoderou dele e de todos os seus
companheiros, 10 bem
como de Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram seus
sócios.
3.3
– Hora de expediente é hora de viver pela
fé
Lucas
5.10-11 | 10 […]
Disse Jesus a Simão: Não temas; doravante
serás pescador de homens. 11 E,
arrastando eles os barcos sobre a praia, deixando tudo, o seguiram.
Em
tudo o que fazemos com os dons, com os talentos, com os recursos, com o
dinheiro, com a carreira, com a profissão, enfim, em tudo o
que fazemos com a vocação que Deus nos deu, esses
três verbos precisam ser conjugados:
[1]
abençoar (O que eu faço ou estou fazendo
abençoa? Como?);
[2]
adorar (O que eu faço é expressão de
adoração? Glorifica a Deus? Como?); e
[3]
aprender (O que eu faço é fruto de fé,
ensina-me a viver pela fé? Como?).
Hora
de expediente
Olhando
para o evangelho de Jesus, descobrimos que quando Deus, em Cristo,
entra no coração da gente nós devemos
levá-lo para casa e para o comércio. Ele deve
estar presente na intimidade e na hora de expediente.
Não
podemos compartimentar a vida, limitando Cristo ao culto e ao domingo,
separando-o do resto de tudo o que somos e fazemos.
Cristo
é para nos acompanhar em todos os momentos e lugares.
Cristo
é para ser levado para a hora de expediente.
Com
Cristo na hora de expediente nós devemos
abençoar, adorar e aprender a viver pela fé.
Imagine…
Como
faria diferença se fosse assim em Brasília, na
sua empresa, nos seus negócios, no seu trabalho.
Já pensou?
Receba
hoje mesmo a Cristo em seu coração.
Leve-o
para a hora de expediente.
Pr. Leandro Peixoto
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