“Disse Jesus: Nem ele nem seus pais pecaram, mas isto
aconteceu para que a obra de Deus se manifestasse na vida dele.” (João 9.3)
Talvez as perguntas dos discípulos a Jesus sobre a condição
daquele homem, cego de nascença, fosse a certeza de todos os demais a respeito
dele: este homem, coitado, está debaixo do juízo de Deus! Seus pecados o
perseguem ou então está pagando pelos pecados de seus pais! De qualquer forma,
a condição dele representaria até uma certa justiça aplicada à sua vida. Talvez
ele mesmo houvesse feito a si mesmo (e quem sabe à Deus) perguntas parecidas e
simplesmente assumindo a condição de quem mereceu a deficiência que o alcançou
deste do nascimento.
Mas Jesus tem uma visão diferente. Ele não olha para o homem
não como um pecador pagando por pecados, fosse dele mesmo ou de seus pais. Ele
o olha como alguém em quem a obra de Deus poderia e iria manifestar-se. Deus
pode entrar em nossa história e mudar aquilo que parece sem solução. Não apenas
porque tem todo poder, mas porque nos tem todo amor. Deus não nos vê da mesma
forma que os outros nos veem e até mesmo que nós nos vemos! Aquilo que poderia
ser a grande limitação de nossa história pode ser convertido em lugar de maior
manifestação de Deus em nossa história!
E não pense que Ele não possa fazer isso em sua vida.
Afinal, Deus nos amou e o fez de tal maneira, que entregou à morte seu Filho
Único. Assim, todos que creem no que seu Filho fez, são livres da morte e
herdeiros da vida eterna (João 3.16). Jamais devemos duvidar desse grande amor
de Deus e, diante dele, podemos ter certeza de que não há limites para o que
Ele se dispõe a fazer por nós. Pois, se Ele nos amou ao ponto de entregar o
Filho à morte, o que mais não faria por nós? Juntamente com Cristo, e de forma
gratuita, Ele pode nos dar todas as demais coisas! (Rm 8.32). Deus que Jesus
entrou na história, nenhum de nós precisa viver condenados. Nele temos vida! E
vida plena!
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