O que vocês deveriam dizer é isto: “Se Deus quiser,
estaremos vivos e faremos isto ou aquilo”. (Tg 4.15)
Talvez a expressão envolvendo o nome de Deus mais falada no
mundo ocidental seja “se Deus quiser”. Tornou-se uma frase popular, repetida
milhares de vezes sem expressar um desejo sincero pela direção de Deus. Ela
pode ser dita por acaso até mesmo por um ateu professo ou por um descrente.
Trata-se de um chavão (ou clichê), uma sentença muito desgastada pelo uso.
Não deveria ser assim porque se buscarmos a vontade de Deus
em nossas encruzilhadas de modo humilde e sincero, ele pode nos orientar. Quem
sai ganhando somos nós mesmos porque caminharemos com segurança, sem o tormento
da eterna dúvida: acertei ou errei? Buscar a direção vale como um culto
prestado à soberania de Deus.
A vontade de buscar a vontade de Deus é um patrimônio dos
crentes levado a sério desde os tempos mais remotos. Tanto Abraão como o seu
servo Eliezer contaram com a direção do Senhor para encontrar uma esposa para
Isaque (Gn 24.7,12). Quando soube que os filisteus estavam atacando a cidade de
Queila e roubando o trigo recém-colhido, Davi perguntou ao Senhor: “Devo ir e
atacar os filisteus?” (1Sm 23.2). Paulo e Barnabé deixaram-se dirigir por Deus
quanto a uma nova frente missionária. Quando Deus os impediu de anunciar a
Palavra na Ásia e na Bitínia, eles esperaram em Trôade a revelação do Senhor da
seara. E naquela noite Paulo ouviu e entendeu o clamor macedônico. “Logo depois
dessa visão”, escreve Lucas, “nós resolvemos partir logo para a Macedônia, pois
estávamos certos de que Deus nos havia chamado para anunciar o evangelho ao
povo dali” (At 16.10).
Graças a essa sensibilidade e à sábia direção de Deus, a
Europa começou a ser evangelizada.
— Quem pede honestamente a direção de Deus assume o
compromisso de fazer o que ele mandar!
Retirado de Refeições Diárias com os Discípulos - Editora
Ultimato
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