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06/06/2015

Teologia do Emprego

Em contraste com a teoria marxista, a Bíblia não vê como má uma pessoa que contrata outra e obtém lucro com o trabalho alheio. Isso não é necessariamente “explorar” o empregado. Jesus disse que “digno é o trabalhador do seu salário” (Lc 10.7).

Pense bem: com essa afirmação, o Senhor implicitamente aprovou o pagamento de salários aos empregados. Na verdade, as parábolas de Jesus frequentemente envolveram empregados e empregadores, além de pessoas pagando outras por algum trabalho realizado, sem qualquer indício de que contratar pessoas para trabalhar por salário seja mau ou errado. Até João Batista, o “revolucionário”, disse aos soldados que se contentassem com os seus salários (Lc 3.14).

Para exercer certas profissões, é necessário estar empregado por outras pessoas, porque muitos indivíduos vendem serviços, e não bens ou produtos. No mundo antigo, o empregado, o mensageiro e o agricultor trabalhavam para outras pessoas, e no mundo moderno não é diferente. O professor, a babá, a diarista, o analista de sistemas, o bancário, o agente de turismo, o pintor, o encanador, entre outros, ganham dinheiro quando contratados para trabalhar. Essa atividade é também necessária para aumentar produção. Muita coisa só pode ser fabricada por trabalhadores em conjunto, formando, assim, as fábricas, as empreiteiras, os escritórios, as montadoras, as confecções, etc.

Pagar outra pessoa por seu trabalho é uma atividade graciosamente concedida pelo generoso Criador. Não é compartilhada por qualquer outra criatura. Essa condição nos foi dada pelo Senhor para que pudéssemos glorificá-lo mais plenamente em tais relacionamentos. De ambos os lados da transação, podemos imitar Deus, e ele tem muito prazer em nos ver mostrando palavra, honestidade, retidão, justiça, probidade, bondade, generosidade, sabedoria e habilidade. Tal relação também dá a oportunidade de, por um lado, alguém demonstrar o exercício apropriado da autoridade e, por outro, as reações corretas a ela, na imitação da autoridade e da submissão que eternamente existiu entre o Pai e o Filho na comunhão da Trindade. Quando o acordo entre as duas partes funciona bem, ambos se beneficiam, manifestando, ainda, o amor de um pelo outro.

Entretanto, as relações entre empregador e empregado são portadoras de muitas tentações. O empregador pode exercer autoridade com orgulho, rudeza, opressão, injustiça… por exemplo: tratando mal, pagando mal, retendo o salário e não proporcionando ao empregado oportunidade de melhorar o padrão de vida (Lv 19.13; Dt 24.24; Tg 5.4). Por outro lado, empregados também são tentados a pecar por desleixo no trabalho, preguiça, inveja, descontentamento, amargura, rebeldia, desonestidade ou roubo (1Tm 6.2; Tt 2.9-10). Porém, as distorções de algo bom não nos devem levar a pensar que a coisa em si seja má.

As relações entre empregador e empregado não são moralmente neutras, mas fundamentalmente boas e agradáveis ao Senhor, porque propiciam muitas oportunidades de imitar o caráter de Deus e, assim, glorificá-lo.


Texto extraído e adaptado de “Business for the glory of God”, escrito por Wayne Grudem.

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