Marcos
11.20-26
20 De
manhã, ao passarem, viram a figueira seca desde as
raízes. 21 Pedro,
lembrando-se, disse a Jesus: “Mestre! Vê! A
figueira que amaldiçoaste secou!” 22 Respondeu
Jesus: “Tenham fé em Deus. 23 Eu
lhes asseguro que se alguém disser a este monte:
‘Levante-se e atire-se no mar’, e não
duvidar em seu coração, mas crer que
acontecerá o que diz, assim lhe será feito. 24 Portanto,
eu lhes digo: Tudo o que vocês pedirem em
oração, creiam que já o receberam, e
assim lhes sucederá. 25 E
quando estiverem orando, se tiverem alguma coisa contra
alguém, perdoem-no, para que também o Pai
celestial lhes perdoe os seus pecados. 26 Mas
se vocês não perdoarem, também o seu
Pai que está nos céus não
perdoará os seus pecados”.
O
alvo da vida cristã
Pare
e pense por um instante… Qual é o alvo da vida
cristã?
Não
se apresse para responder, pois você poderá errar;
também não se admire se você
não souber responder… Qual é o alvo da
vida cristã?
Infelizmente,
a maioria das pessoas não sabe ou está equivocada
a respeito da vida cristã.
Sinceramente,
qual é o alvo da vida cristã? [Pausa]
O
apóstolo Paulo soube resumir o que é a vida
cristã ao expressar o desejo e a
dedicação dele pelos cristãos da
Galácia. Ele disse assim:
Gl
4.19 | Meus
filhos, novamente estou sofrendo dores de parto por sua causa,
até que Cristo seja formado em vocês.
O
alvo da vida cristã é Cristo ser formado em
nós.
O
verbo “formar” (morphoō)
é raro, tanto dentro como fora da Bíblia. No Novo
Testamento, ele só aparece no texto que nós
acabamos de ler; vem do vocabulário artístico,
sendo usado para descrever a ação de moldar ou de
fabricar alguma coisa – isto é: moldar (dar forma
a) uma imagem a partir do barro ou fabricar (dar forma a) uma
peça de roupa a partir do tecido.
Paulo
dá um passo além e se utiliza deste verbo para
descrever um embrião em desenvolvimento na vida do
cristão. A imagem é linda:
pela
graça de Deus, o Espírito Santo, no momento do
novo nascimento (na hora da conversão ou no ato da
fé) gera Cristo no indivíduo e, a partir daquele
momento, inicia nele um processo de desenvolvimento, de crescimento, de
transformação onde no crente (isto é:
no coração, no caráter, na
consciência, no comportamento) Cristo vai sendo formado
até o cristão atingir “a medida da
plenitude de Cristo” (Ef 4.13).
Pois
bem, o alvo da vida cristã é Cristo ser formado
em nós: ele nasce, desenvolve-se e cresce em nós;
transforma-nos, de dentro para fora, até atingirmos o
padrão de maturidade ou de santidade sem os quais
ninguém verá o Senhor (Hb 12.14).
O
lugar da oração
O
processo de formação de Cristo em nós
é um milagre: o milagre da fé. Deus é
quem gera, desenvolve e forma Cristo no cristão. Por outro
lado, Deus se utiliza de meios para formar o seu Filho em
nós; Paulo, por exemplo, pagou o preço para ser o
meio de Deus na vida das pessoas que ele alcançava.
Dois
eram os meios principais utilizados por Paulo (e pelos
apóstolos) na formação de Cristo na
vida dos primeiros cristãos: a Palavra e a
oração.
A
Palavra no ministério de Paulo
At
20.20 | Vocês
[presbíteros de Éfeso] sabem que não
deixei de pregar-lhes nada que fosse proveitoso, mas ensinei-lhes tudo
publicamente e de casa em casa.
A
oração no ministério de Paulo
Fl
1.3-6 | 3 Agradeço
a meu Deus toda vez que me lembro de vocês. 4 Em
todas as minhas orações em favor de
vocês, sempre oro com alegria 5 por
causa da cooperação que vocês
têm dado ao evangelho, desde o primeiro dia até
agora. 6 Estou
convencido de que aquele que começou boa obra em
vocês, vai completá-la até o dia de
Cristo Jesus.
A
Palavra e a oração conjugados no
ministério de Paulo
At
20.32 | “Agora,
eu os entrego a Deus e à palavra da sua graça,
que pode edificá-los e dar-lhes herança entre
todos os que são santificados.”
Tão
fundamentais são esses elementos na
formação de Cristo em nós que a Igreja
Primitiva instituiu o diaconato para liberar os pastores para o
ministério da Palavra e da oração.
At
6.1-4 | 1 Naqueles
dias, crescendo o número de discípulos, os judeus
de fala grega entre eles queixaram-se dos judeus de fala hebraica,
porque suas viúvas estavam sendo esquecidas na
distribuição diária de alimento. 2 Por
isso os Doze reuniram todos os discípulos e disseram:
“Não é certo negligenciarmos o
ministério da palavra de Deus, a fim de servir às
mesas. 3 Irmãos,
escolham entre vocês sete homens de bom testemunho, cheios do
Espírito e de sabedoria. Passaremos a eles essa tarefa 4 e
nos dedicaremos à oração e ao
ministério da palavra”.
A
oração ocupa um lugar vital na vida do crente
porque 1 é
orando que alguém começa na vida
cristã, rogando a Deus que o salve; também 2 é
orando que essa pessoa, agora adotada espiritualmente em Cristo
continua no caminho do discipulado, rogando em todo tempo “Aba!
Pai” (Rm
8.15). Enquanto a Palavra gera a vida, a oração
nutre a vida.
Antes
de partir, Jesus rogou incessantemente ao Pai, pedindo que os seus
discípulos não se perdessem, mas que neles fosse
formado o caráter de Cristo. Veja como…
Jo
17.8-9; 14-15; 20-21 | 8 Pois
eu lhes transmiti as palavras que
me deste, e eles as aceitaram. Eles reconheceram de fato que vim de ti
e creram que me enviaste. 9 Eu rogo por
eles. Não estou rogando pelo mundo, mas por aqueles que me
deste, pois são teus. […] 14 Dei-lhes
a tua palavra,
e o mundo os odiou, pois eles não são do mundo,
como eu também não sou. 15 Não rogo que
os tires do mundo, mas que os protejas do Maligno. […] 20 “Minha oração não
é apenas por eles. Rogo também por aqueles que
crerão em mim, por meio da mensagem deles, 21 para
que todos sejam um, Pai, como tu estás em mim e eu em ti.
Que eles também estejam em nós, para que o mundo
creia que tu me enviaste.
Através
da oração é que Deus executa os
milagres da salvação e da
santificação. Sem oração (e
sem Palavra) Cristo jamais será formado no
cristão.
O
fator oração
Em
nosso estudo sobre a vida de Pedro (este é o
décimo quinto), nós estamos buscando compreender
como Deus talha em nós o caráter de Cristo; como
o Senhor nos transforma de pedra bruta em caráter
escultural. Hoje, conforme o texto que lemos inicialmente (Mc
11.20-26), nós chegamos ao fator
oração.
Que
Jesus sabia sobre o lugar vital que a oração
ocupa no processo de transformação de uma pessoa
nós já vimos; que Paulo e os apóstolos
aprenderam sobre essa lição nós
também já constatamos. Aliás, observe
como Pedro, caminhando para o final de sua vida, tratava a
oração:
1Pe
4.7 | O
fim de todas as coisas está próximo. Portanto,
sejam criteriosos e estejam alertas; dediquem-se à
oração.
Os
primeiros discípulos sabiam bem sobre o lugar da
oração. Entre eles não se discutia o
fator oração. Praticava-se a
oração.
A
lição de hoje, portanto, é sobre como
perseverar na oração de forma a se ver o
caráter de Jesus Cristo sendo em nós formado.
Há cinco componentes da oração que se
pode observar no texto de Marcos e que nós precisamos
aprender para não deixar de praticá-la.
1.
O fator oração depende do componente
histórico
Mc
11.20-21 | 20 De
manhã, ao passarem, viram a figueira seca desde as
raízes. 21 Pedro,
lembrando-se, disse a Jesus: “Mestre! Vê! A
figueira que amaldiçoaste secou!”
Essa
pequena passagem sobre oração surge num contexto
interessante. Jesus, Pedro e os apóstolos estão
na manhã de quarta-feira da semana da
crucificação.
No
dia anterior, na terça-feira, saindo de Betânia, o
Senhor amaldiçoou uma figueira que tinha folhas mas
não tinha frutos (Mc 11.12-14) – estava aludindo
aos fariseus, condenando profissão de fé sem
posturas frutíferas de amor.
Chegando
a Jerusalém, o Senhor entrou no templo e expulsou os
vendedores, condenando a postura infrutífera da
fé daqueles religiosos judeus (Mc 11.15-17). Os
líderes ficaram irados e se mobilizaram contra ele, a tal
ponto que, para pernoitarem, todos tiveram que sair de
Jerusalém (Mc 11.18-19).
Na
manhã de quarta-feira, quando voltavam para
Jerusalém, Pedro se deparou com “a figueira seca
desde as raízes” e chamou a
atenção de Jesus para o fato (Mc 11.20-21). Foi
quando o Senhor lhes falou do fator oração. Veja
os versos 22 a 24…
Mc
11.22-24 | 22 Respondeu
Jesus: “Tenham fé em Deus. 23 Eu
lhes asseguro que se alguém disser a este monte:
‘Levante-se e atire-se no mar’, e não
duvidar em seu coração, mas crer que
acontecerá o que diz, assim lhe será feito. 24 Portanto,
eu lhes digo: Tudo o que vocês pedirem em
oração, creiam que já o receberam, e
assim lhes sucederá.
Por
que o Senhor Jesus inseriu uma lição sobre
oração neste ponto da caminhada? Afinal, ele
já os tinha instruído sobre o tema lá
atrás, no Sermão do Monte (Mt 6.9-13) e todos
eles já tinham caminhado com Cristo pelas longas
vigílias de oração. Por que
oração neste momento?
Jesus
falou de oração nesta ocasião pois
sabia que em breve não estaria mais entre eles e que,
portanto, eles precisariam redobrar os cuidados com a
oração.
Os
apóstolos estavam acostumados a vê-lo,
tocá-lo e a conversar diretamente com ele; eles aprenderam a
viver face a face com o Senhor Jesus. Logo, logo, porém,
não mais o teriam entre eles e precisariam seguir orando.
Viria o Espírito Santo para neles habitar, mas
ninguém mais veria o Senhor; exceto durante aqueles quarenta
dias após a ressurreição, mas,
após a ascensão aos céus, o Senhor
ficaria invisível aos olhos dos apóstolos (Jo
20.29; 1Pe 1.8).
Essa
alteração monumental de vida poderia
fazê-los deixar de orar e o Senhor não queria que
isto acontecesse. Mas, como ajudá-los? O Senhor traz ao
fator oração a dependência do
componente histórico.
O
Senhor conectou o que a oração do justo
é capaz de produzir com o fato de a figueira ter secado sob
a ordem de Jesus. Em outras palavras, Jesus estava dizendo que quem
observa o que Deus fez no passado alimenta a fé para crer e
clamar pelo futuro. A memória do passado alimenta a
fé para o futuro, entregando-nos esperança para o
presente.
O
livro de Deuteronômio revela que Moisés, mais de
12 vezes, desafiou Israel, na fronteira da terra prometida, a olhar
para os grandes feitos de Deus no passado a fim de terem fé
para o futuro (Dt 4.10; 5.15; 7.18; 8.2; etc.). Isaías
também lançou mão do passado como
fonte de esperança. Observe:
Is
46.8-9 | 8 “Lembrem-se
disto, gravem-no na mente, acolham no íntimo, ó
rebeldes. 9 Lembrem-se
das coisas passadas, das coisas muito antigas! Eu sou Deus, e
não há nenhum outro; eu sou Deus, e
não há nenhum como eu. 10 Desde
o início faço conhecido o fim, desde tempos
remotos, o que ainda virá. Digo: Meu propósito
permanecerá em pé, e farei tudo o que me agrada.
Assim
também fizeram os salmistas Asafe (Sl 77.1-10), Davi (Sl
143.5) e outros (Sl 105.5). Paulo escreveu aos Romanos destacando o
valor do passado:
Rm
15.4 | Pois
tudo o que foi escrito no passado, foi escrito para nos ensinar, de
forma que, por meio da perseverança e do bom ânimo
procedentes das Escrituras, mantenhamos a nossa esperança.
Precisamos
ler as Escrituras, biografias cristãs e histórias
de fé do passado. O fator oração
depende do componente histórico.
2.
O fator oração depende do componente
teológico
Mc
11.22 | Respondeu
Jesus: “Tenham fé em Deus.”
Jesus
nos chama a confiar em Deus. Sem fé em Deus não
se ora. Ao dizer: “Tenham
fé em Deus”,
Jesus está ensinando sobre o caráter de Deus,
pois o fator oração é fruto da
fé no poder, propósito, promessa e planos de Deus.
Oração
diz respeito ao 1 nome
de Deus, ao 2 avanço
do reino de Deus e ao 3 cumprimento
de sua vontade (Mt 6.9-10). Somente então e com esta
consciência é que se clama por si mesmo (Mt
6.11-12); mesmo assim, o que se é orientado a pedir para si
mesmo diz respeito ao 1 pão
de cada dia, ao 2 perdão
dos pecados e ao 3 poder
para vencer as tentações.
A
julgar pelos modelos de oração de Jesus, de Paulo
e dos demais apóstolos (leia as suas
orações no Novo Testamento) a
oração tem como preocupação
principal a glória do soberano Deus e a nossa
satisfação em Jesus Cristo.
Fé
em Deus nos faz orar (Hb 11.6). Busque conhecer a Deus. O fator
oração depende do componente
teológico, do conhecimento da glória de Deus.
3.
O fator oração depende do componente espiritual
Mc
11.23 | Eu
lhes asseguro que se alguém disser a este monte:
‘Levante-se e atire-se no mar’, e não
duvidar em seu coração, mas crer que
acontecerá o que diz, assim lhe será feito.
Jesus
faz uma analogia; ele usa uma figura de linguagem para ensinar um
princípio espiritual. Na literatura rabínica
extrabíblica, rabis ou mestres da lei que demonstravam
habilidade incomum para resolver problemas muito difíceis
eram descritos como “removedores (desenterradores) de
montanhas”.
O
Senhor está dizendo que quando somos confrontados com
situações humanamente impossíveis e
aparentemente sem solução, crendo em Deus sem
duvidar, orando com fé, nós vemos o poder de Deus
se manifestar.
É
lógico que Jesus não está assinando um
cheque em branco, dizendo que podemos pedir qualquer coisa. Tiago disse
que muitos não sabem pedir (Tg 4.1-3) e por isso
não têm orações respondidas.
Deus não atende orações imorais,
irresponsáveis, inconvenientes, indevidas.
O
Senhor também não está dizendo que a
fé, em si mesma, é poderosa para realizar
qualquer coisa. Não depende do tamanho da fé,
como muitos erroneamente pensam. À fé basta que
seja do tamanho de um grão de mostarda (Mt 17.20); ou seja:
um tamanhinho de nada.
Quando
Jesus falou em se ter “fé
do tamanho de um grão de mostarda” para
que orações fossem atendidas, ele estava
contrastando a necessidade de simplesmente se ter fé com a
ausência de fé dos discípulos diante de
uma situação impossível para eles (cf.
Mt 17.14-21 – Jesus os chama de incrédulos diante
do caso do menino endemoninhado – vs. 17).
Jesus
está ensinando que na vida há
situações em que só o poder de Deus
poderá dar jeito. Coisas espirituais se resolvem
espiritualmente. Não podemos duvidar. Precisamos crer em
Deus e pedir com fé.
O
fator oração depende do componente espiritual, ou
seja: coisas espirituais discernem-se espiritualmente; nossas armas
não são carnais, mas espirituais; quando nos
deparamos com ossos secos e somos confrontados com
situações impossíveis para
nós, precisamos crer e clamar pelo poder de Deus.
O
fator oração depende do componente espiritual.
4.
O fator oração depende do componente
prático
Mc
11.24 | Portanto,
eu lhes digo: Tudo o que vocês pedirem em
oração, creiam que já o receberam, e
assim lhes sucederá.
O
componente prático da oração
é óbvio, mas necessário. Para
recebermos o que Deus tem para nós, precisamos orar. Tiago
diz que não recebemos porque nós não
pedimos (Tg 4.2), e quando pedimos mas não recebemos
é porque nós pedimos da forma errada, motivados
pela cobiça do coração (Tg 4.3).
O
Senhor nos ensina a pedir, buscar e bater – veja Mateus
7.7-11. O fator oração depende do componente
prático – temos que pedir. Agora, se Deus sabe do
que precisamos e se ele já tem reservado o que decidiu nos
dar, por que nós devemos orar? Jonathan Edwards respondeu
bem a esta questão, quando escreveu:
No
tocante a Deus, a oração é um
reconhecimento sensato de nossa dependência dele, para a sua
glória… Trata-se de um reconhecimento conveniente
de nossa dependência do poder e da misericórdia de
Deus quanto àquilo de que precisamos, e é apenas
uma honra conveniente prestada ao grande autor e fonte de todo bem.
Com
respeito a nós mesmos, Deus requer que oremos, pois a
oração de muitas maneiras tende a preparar o
nosso coração. A oração
estimula o senso de nossa necessidade… Por esse meio a mente
é mais preparada a dar valor à
misericórdia que buscamos, tomamos consciência da
nossa dependência de Deus e somos preparados a
glorificá-lo quando a misericórdia é
recebida.
O
fator oração depende do componente
prático – temos que pedir.
5.
O fator oração depende do componente moral
Mc
11.25-26 | 25 E
quando estiverem orando, se tiverem alguma coisa contra
alguém, perdoem-no, para que também o Pai
celestial lhes perdoe os seus pecados. 26 Mas
se vocês não perdoarem, também o seu
Pai que está nos céus não
perdoará os seus pecados”.
A
prática da oração depende de nossos
relacionamentos com o próximo. Quando oramos nós
somos expostos aos nossos pecados, como por exemplo ressentimento, ira
e amargura. Nesta hora é que devemos confessá-los
e buscar mudar – no caso aqui, buscar
reconciliação.
Quando
o pecado não é tratado, a tendência
é pararmos de orar e descobrirmos que não
recebemos o perdão de Deus (v. 26).
Pedro
entendeu tudo isso. Ele sabia que o fator oração
depende do componente moral; isto é: de sabermos como
confessar e tratar os nossos pecados e de, no que depender de
nós, nos dispormos a sempre buscar a
reconciliação.
1Pe
3.7-12 | 7 Do
mesmo modo vocês, maridos, sejam sábios no
convívio com suas mulheres e tratem-nas com honra, como
parte mais frágil e co-herdeiras do dom da graça
da vida, de forma que não sejam interrompidas as suas orações. 8 Quanto
ao mais, tenham todos o mesmo modo de pensar, sejam compassivos,
amem-se fraternalmente, sejam misericordiosos e humildes. 9 Não
retribuam mal com mal, nem insulto com insulto; ao
contrário, bendigam; pois para isso vocês foram
chamados, para receberem bênção por
herança. 10 Pois,
“quem quiser amar a vida e ver dias felizes, guarde a sua
língua do mal e os seus lábios da falsidade. 11 Afaste-se
do mal e faça o bem; busque a paz com
perseverança. 12 Porque
os olhos do Senhor estão sobre os justos e os seus ouvidos
estão atentos à sua oração,
mas o rosto do Senhor volta-se contra os que praticam o mal”.
O
fator oração depende do componente moral.
O
fator oração
Uma
das frustrações que parece ser quase universal
entre cristãos é a falta de tempo para orar ou a
falta de qualidade na oração.
Andrew
Murray escreveu que nós passamos a vida inteira com Cristo,
na escola da oração. No entanto, parece que
muitos de nós nunca saímos do
berçário e, quando muito, do infantil I.
No
entanto, sem oração não há
salvação nem santificação.
Pela
Palavra e pela oração é que Deus vai
formando o caráter de Cristo em nós,
afinal…
- a oração só se mantem na vida de quem olha para a história dos atos de Deus e por ela nutre fé e esperança no Senhor para continuar;
- a oração é fruto de quem conhece o caráter de Deus e nele confia a ponto de orar;
- a oração é para aqueles que sabem que na vida há situações e contextos que só Deus poderá agir para transformar;
- a oração é o meio de Deus para nos atender e nos abençoar;
- a oração é um canal de Deus para nos transformar.
Ore.
Ore
com fé e com esperança; deixe Deus te encher de
amor através da oração.
Comece
a vida cristã orando, clamando pela misericórdia
de Jesus Cristo para se salvar.
Continue
na vida cristã orando, suplicando a graça e a paz
de Cristo para perseverar.
Não
ignore o fator oração.
Pr. Leandro Peixoto
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