“Por isso mesmo, empenhem-se para acrescentar à sua fé a
virtude; à virtude o conhecimento; ao conhecimento o domínio próprio; ao
domínio próprio a perseverança; à perseverança a piedade; à piedade a
fraternidade; e à fraternidade o amor.” (2 Pedro 1.5-7)
O amor aparece por
último na lista de Pedro, mas não porque seja o menos importante. O amor é
indispensável na experiência cristã. A fé cristã sempre nos levará à
experiência amorosa. Muitos associam a fé ao poder. Muita fé, muito poder.
Talvez os discípulos de Jesus esperassem uma jornada com o Mestre que os
levasse ao poder. Facilmente acreditamos que o poder seria a solução para nossa
vida. O poder e o dinheiro (e em nossa sociedade eles se confundem) são os
remédios para os males: “Ah se eu pudesse e meu dinheiro desse!!!”. Já ouviu
isso?
Mas o poder é um engano e crescer na fé cristã não nos
conduzirá ao segredo do poder. A fé cristã sempre nos levará ao amor. E onde
chegaremos: aprenderemos a amar mais e melhor e descobriremos continuamente o
quanto somos amados. Não é o poder que muda a vida, é o amor. Nenhum poder se
compara ao poder do amor. Por isso a lista de Pedro se completa com o amor. A
tudo que fomos orientados a acrescentar à nossa fé, o apóstolo encerra com
amor. Como afirmou Paulo, sem amor tudo perderia o sentido.
Pedro abre seu texto dizendo que Cristo realizou tudo,
completou a obra, para que possamos viver a vida plena proposta pelo Reino.
Para que não sejamos inoperantes e improdutivos. E nisso o amor é essencial. A
fé que amadurece pelo acréscimos de tudo isso que Pedro propõe pode produzir
muitas coisas, mas se faltar o amor, corremos o risco de, ainda assim, sermos
improdutivos e inoperantes. Afinal, sem amor, qual o valor? Que isso não
aconteça conosco. Que nossa fé seja genuinamente cristã. Que o amor envolva
tudo e o Reino de Deus se manifeste por meio de nós.
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