“Respondeu o Senhor: Marta! Marta! Você está preocupada e
inquieta com muitas coisas; todavia apenas uma é necessária. Maria escolheu a
boa parte, e esta não lhe será tirada.” (Lucas 10.41-42)
Em 1965, Elliot Jaques, um medico canadense, lançou um termo
que hoje está no domínio popular e é muito usado: “crise de meia-idade”. Ele se
referia ao período da vida em que se percebe que a juventude está passando e a
vida está se encaminhando para sua fase final. A crise de meia-idade é um
despertar para o fato de que não temos todo tempo! A juventude parece eterna, mas
não é. A crise de meia-idade envolve certa insegurança, mas costuma patrocinar
decisões corajosas, ainda que equivocadas. Diante da finitude nos fortalecemos
para fazer escolhas mais pessoais, ambicionando viver melhor!
Queremos ser felizes e viver melhor, mas ignoramos como Deus
é fundamental para isso! Ignoramos o quanto somente Ele pode contribuir para
que vivamos coerentemente com o desejo que temos de realização. Influenciados
por Ele que podemos superar as ilusões da vida. Ele nos propõe caminhos seguros
para nossa felicidade. Se queremos gastar nosso fôlego de vida da melhor
maneira, o Reino de Deus deve vir primeiro. Devemos amar a Deus mais que tudo e
ao nosso próximo como a nós mesmos! Não é possível uma vida de fato equilibrada
se ignoramos o que Deus tem a dizer sobre ela.
Diariamente temos a oportunidade de dedicar tempo
exclusivamente a Deus para aprender a ouvi-lo. Se em nossa agenda não há tempo
exclusivo para Deus, como podemos afirmar que temos algum compromisso com Ele?!
A vida cristã exige que, em algum momento, nada façamos senão estar aos pés do
Mestre. E devemos ensinar isso aos nossos filhos! Eles saberão o quanto isso
importa ou não, observando-nos. Nesse mundo corrido e envolvente, a questão de
Marta e Maria é reeditada na minha e na sua vida. Estamos escolhendo a melhor
parte? Podemos esperar o melhor?
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